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ABISSAL – Refere-se à faixa de profundidade do oceano, entre 4000 e 6000 metros englobando a zona abissal que incluem as planícies abissais e excluem as fossas marinhas (Schmiegelow, 2004).
ACAMAMENTO – Formação de camadas paralelas de sedimento à medida que as partículas se assentam no fundo do mar, do rio ou na superfície (Press et al., 2006).
ACREÇÃO – Processo de aumento gradual devido à agregação constante de partes menores (Marins et al., 2010).
ADCP – Acrônimo em Inglês para Acoustic Doppler Current Profiler, ou perfilador acústico de correntes por efeito Doppler. Instrumento de medição da velocidade e direção de correntes, que funciona a partir da emissão e recepção de ondas sonoras em diferentes ângulos (Marins et al., 2010).
ADSORÇÃO – Processo pelo qual átomos, moléculas ou íons são aderidos à superfície de sólidos por meio de interações químicas ou físicas. É também chamado de fenômeno de superfície (Marins et al., 2010).
ADVECÇÃO – Transporte de massa de um fluido. Ex.: processos advectivos de ventos e correntes (Marins et al., 2010).
AERÓBIO / ANAERÓBIO – Aeróbios são organismos para os quais o oxigênio livre do ar é imprescindível à vida. Anaeróbios, ao contrário, não requerem ar ou oxigênio livre para manter a vida.
AFLORAMENTO – Uma porção do substrato rochoso exposto à atmosfera (Press et al., 2006).
AFLUENTE, TRIBUTÁRIO – Curso d’água cujo volume ou descarga contribui para aumentar outro, onde desemboca. Chama-se ainda de afluente o curso d’água que desemboca em lago ou lagoa (Guerra, 1978).
AFOGAMENTO – Resultado da inundação de uma área por elevação do nível d’água ou por rebaixamento de área continental (Marins et al., 2010).
AGRADAÇÃO – Fenômeno de formação de uma superfície por ação de deposição. É antônimo de erosão (Marins et al., 2010).
ÁGUA INTERSTICIAL – Solução aquosa que ocupa os espaços porosos entre as partículas de solos, sedimentos e rochas. A água intersticial pode ser facilmente expulsa por aquecimento até o ponto de ebulição da água ou por variação de pressão. Acredita-se que seja essencial na formação de depósitos minerais economicamente exploráveis como: sulfetos de metais pesados, fosforitas e minérios de ferro e manganês. Embora seja pouco conhecido, desempenha relevante papel na formação de depósitos de petróleo e gás. (Marins et al., 2010).
ÁGUA METEÓRICA – Chuva, neve ou outra forma de água derivada da atmosfera (Press et al., 2006).
ÁGUA SUBTERRÂNEA – Massa de água armazenada abaixo da superfície terrestre, compondo os lençóis freáticos.
ALBEDO – Fração de energia solar refletida pela superfície de um planeta ou satélite (Press et al., 2006).
ALCANCE DA MARÉ, AMPLITUDE DE MARÉ – Diferença na elevação entre a preamar e a baixa-mar.
ALGA – Vegetal não vascularizado, sem raízes ou flores. São uni ou pluricelulares.
ALUVIÃO, ALÚVIO – Detritos ou sedimentos clásticos de qualquer natureza, carregados e depositados pelos rios (Guerra, 1978).
AMBIENTE SEDIMENTAR – Feição geomórfica que contém sedimento acumulado. Essa acumulação ocorre sob condições dinâmicas especificas (processos físicos), com a presença de fósseis característicos (ou ausentes) e sob condições físico-químicas também especiais (Press et al., 2006).
AMOSTRA – Porção representativa de água, ar, qualquer tipo de efluentes ou emissão atmosférica, ou qualquer substância ou produto, tomada para fins de análise de seus componentes e suas propriedades (FEEMA, 1990).
ANTROPOGÊNICO– Em sentido restrito, diz-se dos impactos no meio ambiente, gerados por ações do homem.
APICUM – Inclui as áreas de mangue não cobertas por vegetação, ou com vegetação halófita herbácea, com o típico substrato lodoso, sendo integrante dos ecossistemas de manguezal (FEEMA, 1990).
AQUECIMENTO GLOBAL – Aquecimento global durante o século XX devido ao aumento do dióxido de carbono atmosférico (CO2) causado por efeitos antropogênicos (Press et al., 2006).
AQUÍFERO – Camada que armazena e transmite água subterrânea em quantidade suficiente para alimentar poços (Press et al., 2006).
ARCO DE ILHAS – Cadeia linear de ilhas vulcânicas ou em forma de arco, formada no assoalho oceânico, em um limite convergente de placas. As ilhas formam-se na placa cavalgante, a partir de magmas ascendentes derivados da placa subduzida e da astenosfera, localizada acima daquela (Press et al., 2006).
AREIA – Sedimento clástico que consiste em partículas de tamanho médio variável de 0,062 a 2 mm de diâmetro (Press et al., 2006).
ARGILA – Componente abundante dos sedimentos e das rochas sedimentares e que consiste em grande parte de argilominerais (Press et al., 2006).
ASSOALHO OCEÂNICO – Superfície da Terra abaixo do nível das águas oceânicas (Marins et al., 2010).
ATOL – Recife ou cadeia, mais ou menos circular, de pequenas ilhas formadas no mar pelo esqueleto calcário de celenterados, principalmente de pólipos de coral, criando uma laguna em seu interior (FEEMA, 1990).
AUTIGÊNICO – Mineral formado no local de sua ocorrência por processos químicos e biológicos (Marins et al., 2010).
AUTÓCTONE – Em Geologia “Formação originária in situ”, ex: argilas primárias, carvão mineral (Guerra, 1978).
BACIA HIDROGRÁFICA – Área total drenada por um rio e seus afluentes.
BACIA OCEÂNICA – Feição morfológica formada por depressões ocupadas pelos oceanos (Schmiegelow, 2004).
BACIA SEDIMENTAR – As bacias sedimentares podem ser consideradas como planícies aluviais que se desenvolvem, ocasionalmente, no interior do continente (Guerra, 1978).
BACTÉRIAS – Organismos vegetais microscópicos, geralmente sem clorofila, essencialmente unicelulares e universalmente distribuídos (Schmiegelow, 2004).
BAÍA – Reentrância da costa, delimitada entre dois promontórios (Schmiegelow, 2004).
BAIXA-MAR – Altura mínima da maré. Também chamada de maré baixa.
BALANÇO HÍDRICO – Balanço das entradas e saídas de água no interior de uma região hidrológica bem definida (uma bacia hidrográfica, um lago), levando em conta as variações efetivas de acumulação (Press et al., 2006).
BALANÇO SEDIMENTAR – Aferição das partículas erodidas e sedimentadas, em uma determinada porção da costa (Marins et al., 2010).
BANCO DE AREIA, BARRA, COROA – Deposição de material sobre o fundo de um lago, de um rio, de sua foz, ou do mar, junto à costa, em resultado do perfil do fundo, das correntes dominantes e da ocorrência de sedimentos (FEEMA, 1990).
BATIAL – Relacão de profundidades entre cerca de 200 metros (borda da plataforma) até 4000 metros (Schmiegelow, 2004).
BATIMETRIA – Medição e representação da variação espacial do assoalho oceânico (Schmiegelow, 2004 HYPERLINK “http://stommel.tamu.edu/~baum/paleo/paleogloss/node61.html” \l “fairbridge:1966” ).
BENTÔNICO – Organismo cujo ciclo de vida se dá predominantemente fixo ou em íntima associação com o assoalho marinho. Relativo ao fundo do mar (Schmiegelow, 2004).
BERMA – Encosta de praia que fica entre a arrebentação e a vista das dunas ou do cordão litorâneo (FEEMA, 1990).
BIOENSAIO – Método de determinação do efeito letal das águas residuárias pelo uso da experimentação de laboratório, com emprego de diversos organismos, ou apenas peixes vivos, obedecendo a condições-padrão de ensaio (Carvalho, 1981).
BIOLUMINESCÊNCIA – Emissão de luz por organismos vivos.
BIOMA – Unidade biótica de maior extensão geográfica, compreendendo várias comunidades em diferentes estágios de evolução, porém designada de acordo com o tipo de vegetação dominante (mata tropical, campo, etc.). Pode ser entendido como o conjunto de ecossistemas terrestres, caracterizados por tipos fisionômicos semelhantes de vegetação, e está vinculado às faixas de latitude (FEEMA,1990).
BIOMASSA – Quantidade de matéria orgânica viva que existe em uma unidade de área (ambiente terrestre) ou volume de água (ambiente marinho) (Schmiegelow, 2004).
BIOSFERA – O domínio da vida na Terra. Engloba a vegetação terrestre, a fauna continental, a flora e fauna oceânica.
BIOTA – Conjunto de animas e vegetais de uma região.
BIVALVE – Grupo de animais pertencentes a uma das classes dos moluscos, onde encontramos as ostras e os mexilhões, por exemplo. Possuem uma concha com duas valvas laterais e um pé muscular que, em alguns casos, é utilizado para se enterrar em sedimento macio (Schmiegelow, 2004).
BLOOM – Crescimento exagerado em número de determinados organismos, geralmente algas fitoplanctônicas, causado geralmente por alguma alteração ambiental como uma eutrofização (Schmiegelow, 2004).
BORDA DA PLATAFORMA – Limite da plataforma com o talude continental, onde há uma mudança brusca na inclinação. Encontra-se em uma profundidade média de 130 metros (Schmiegelow, 2004).
BRÂNQUIA – Órgão respiratório de animais aquáticos.
CABECEIRA – Local onde nasce um curso d’água. Parte superior de um rio próximo à sua nascente.
CADEIA ALIMENTAR OU CADEIA TRÓFICA – Em ecologia, a sequência de transferência de energia, de organismo para organismo, em forma de alimentação. As cadeias alimentares se entrelaçam, num mesmo ecossistema, formando redes alimentares, uma vez que a maioria das espécies consome mais de um tipo de animal ou planta (FEEMA, 1990).
CADEIA MESO-OCEÂNICA – Cadeia de grandes feições originada a partir da divergência de placas tectônicas, já que essa movimentação permite o extravasamento de magma, pelo princípio de isostasia. Estende-se por todos os oceanos e, nessa região, ocorre a expansão da crosta oceânica. Apresenta duas feições distintas: crista (ou eixo) e flanco (Marins et al., 2010).
CALOR ESPECÍFICO – Quantidade de calor necessária para elevar em 1 grau Celsius a temperatura de 1 grama de substância.
CAMADA DE FUNDO – Camada profunda da coluna de água, abaixo da termoclina principal, onde a temperatura diminui muito lentamente com a profundidade (Schmiegelow, 2004).
CAMADA DE MISTURA – Em oceanografia, camada superficial aproximadamente isotérmica entre 40 a 150 metros de profundidade formada pela mistura e convecção provocada pelo vento. Sua profundidade pode se alterar ao longo do ano.
CANAL – Sulco onde a água de um rio flui (Press et al., 2006).
CÂNION SUBMARINO – Depressão profunda e relativamente estreita, situada na margem continental (Schmiegelow, 2004).
CARBOIDRATO – Composto orgânico mais abundante na Terra. Está presente em cada célula animal ou vegetal, sendo formado no curso dos processos da fotossíntese. Em geral, corresponde à composição Cn(H2O)n, constituindo a matéria-prima para a produção de proteínas e gorduras (Schmiegelow, 2004).
CARBONO-14 – Isótopo do elemento Carbono, cujo período de semi-desintegração é de 5.580 anos. É moderadamente tóxico devido à radiação beta (Schmiegelow, 2004).
CARGA DE FUNDO – O material que uma corrente carrega no seu leito por meio de deslizamento e rolamento (Press et al., 2006).
CARGA DE SUSPENSÃO – Todo material em suspensão temporária ou permanentemente no fluxo de um rio (Press et al., 2006).
CARTA NAÚTICA – Mapa desenhado para propósitos de navegação.
CARTOGRAFIA – Ciência que elabora mapas ou cartas geográficas.
CASCALHO – O sedimento clástico mais grosso, consistindo em partículas com diâmetro superior a de 2mm, o que inclui seixos, calhaus e matações (Press et al., 2006).
CEFALÓPODE – Grupo de animais marinhos pertencentes a uma das classes dos moluscos onde se encontram as lulas e os polvos, principalmente. São bentônicos ou livre-natantes, possuindo uma cabeça grande, olhos muito evoluídos e um círculo de braços ou tentáculos em torno da boca. A concha é externa, interna ou ausente, e geralmente possuem um saco de tinta (Schmiegelow, 2004).
CETÁCEO – Ordem de mamíferos constituída por animais adaptados à vida aquática, possuindo entre outras adaptações, membros anteriores transformados em nadadeiras e uma nadadeira caudal horizontal. Nesta ordem estão as baleias e os golfinhos (Schmiegelow, 2004).
CFCs (CLOROFLUORCARBONETOS) – Substâncias utilizadas principalmente na expansão de espumas e como gás de refrigeração. Possuem tempo de residência elevado na atmosfera e podem penetrar na estratosfera, onde são discriminadas fotoquimicamente a produzir cloro (Cl), que pode reagir com o ozônio. Os CFCs também podem atuar como gases de efeito estufa (Marins et al., 2010).
CHUVA ÁCIDA – É a chuva contaminada pelas emissões de óxidos de enxofre na atmosfera, decorrentes da combustão em indústrias e, em menor grau, dos meios de transporte. São as precipitações pluviais com pH abaixo de 5,6 (FEEMA, 1990).
CICLO DAS ÁGUAS, CICLO HIDROLÓGICO – Tem origem na evaporação. As águas das chuvas, ao caírem na superfície do solo, tomam os seguintes destinos: uma parte pode se infiltrar, outra correr superficialmente e outra evaporar-se, retornando à atmosfera para constituir um novo ciclo (Guerra, 1978).
CICLO DAS ROCHAS – O ciclo das rochas é resultado das interações do sistema da tectônica de placas e do sistema clima, que leva às mudanças das rochas de uma classe genética a outra. Cada uma destas transformações ocorre em função de um conjunto de fenômenos físico-químicos (Press et al., 2006).
CICLO DE WILSON – Representa todo o processo de existência das bacias oceânicas, desde a formação até a destruição, incluindo o desenvolvimento (Marins et al., 2010).
CIRCULAÇÃO SUPERFICIAL – Movimento das águas oceânicas na camada superficial, até 100 m, em resposta à atuação do vento em escala de tempo longa (Marins et al., 2010).
CIRCULAÇÃO TERMOHALINA – Movimento das águas oceânicas em larga escala devido a diferenças de densidade. As massas d’água mais densas localizam-se abaixo das menos densas e percorrem regiões mais profundas (Marins et al., 2010).
CISALHAMENTO – Atrito de um fluido e as paredes de um reservatório, entre fluidos diferentes, ou até no mesmo fluido em diferentes camadas, devido à viscosidade (Marins et al., 2010).
CLÁSTICO – Sedimento formado por fragmentos de rochas ou restos orgânicos (Schmiegelow, 2004).
CLIMA – Conjunto de médias que caracterizam a estrutura e comportamento da atmosfera, hidrosfera, e criosfera sobre um período de tempo (Press et al., 2006).
COCOLITOFORÍDEO – Alga planctônica microscópica, cujas células são cobertas por placas calcárias, envolvidas por uma camada gelatinosa (Schmiegelow, 2004).
COMBUSTÍVEL FÓSSIL – Um recurso energético derivado de materiais orgânicos naturais, como carvão, petróleo e gás natural.
CONTAMINAÇÃO – Introdução, no meio, de elementos em concentrações nocivas à saúde humana, tais como organismos patogênicos, substâncias tóxicas ou radioativas (FEEMA, 1990).
CONTAMINANTE – Substância ou elemento presente em concentrações anômalas. São classificadas como poluentes as substâncias que causam algum efeito deletério ao ambiente natural (Marins et al., 2010).
CONVERGÊNCIA – Movimento horizontal de águas de diferentes origens em direção a uma determinada região (Schmiegelow, 2004).
COPÉPODO – Pequeno crustáceo herbívoro pertencente ao plâncton, geralmente menor que 1 centímetro de comprimento. É o grupo ecologicamente mais importante dentro do zooplâncton (Schmiegelow, 2004).
CORAL – Grupo de animais pertencentes ao filo dos cnidários. Possuem exoesqueleto calcário. Os tentáculos possuem células especiais denominadas nematocistos. Fazem simbiose com algas fotossintetizantes (Schmiegelow, 2004).
CORDILHEIRA MESOCEÂNICA – Elevação topográfica que se localiza nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, com ramificações que invadem o leste africano e o Golfo da Califórnia (EUA). É considerada a maior feição topográfica do planeta, alcançando um comprimento de cerca de 65000 quilômetros, cobrindo cerca de 23% da superfície terrestre. Nestas regiões ocorre liberação de magma, havendo um deslocamento das placas tectônicas em direções opostas, ocorrendo expansão do assoalho oceânico (Press et al., 2006).
CORRENTE – Qualquer corpo de água, grande ou pequeno, em movimento (Press et al., 2006).
CORRENTE DE TURBIDEZ – Fluxo vertente abaixo de água túrbida e lamosa. A carga de suspensão lamosa faz com que a água túrbida seja mais densa que a água límpida adjacente, de maneira que a corrente de turbidez flui por baixo da água límpida (Press et al., 2006).
CORRENTE LONGITUDINAL, DERIVA LITORÂNEA – Corrente que flui paralela à linha de costa; os componentes longitudinais somados do movimento das ondas que quebram obliquamente à praia (Press et al., 2006).
COSTÃO ROCHOSO – Ambiente costeiro formado por rochas (substrato consolidado) situado na transição entre o ambiente terrestre e aquático. É considerado muito mais uma extensão do ambiente marinho do que do terrestre, uma vez que a maioria dos organismos habitantes está relacionada ao mar (Schmiegelow, 2004).
CRACA – Grupo de animais pertencentes a uma das ordens do subfilo crustáceos. São caracterizados por serem fixos, com a carapaça geralmente possuindo placas calcáreas, circundando o corpo. São habitantes da zona entremarés (Schmiegelow, 2004).
CROSTA – Camada sólida mais externa da Terra. Possui uma espessura média de 10 quilômetros sob a bacia oceânica e 55 quilômetros sob os continentes (Schmiegelow, 2004).
CRUSTÁCEO – Grupo de animais pertencentes a um subfilo dos artrópodos. Possuem o corpo com cabeça e tórax fundidos em uma só peça (cefalotórax). Possuem ainda um exoesqueleto com depósitos calcários, dois pares de antenas e apêndices birremes (dois ramos). Exemplos: camarões, caranguejos, siris e cracas (Schmiegelow, 2004).
CURVAS DE NÍVEL – Linha que conecta pontos de mesma elevação em um mapa topográfico.
CUNHA SALINA – Tipo de estuário altamente estratificado. Também, diz-se cunha salina a intrusão de águas mais salinas na camada inferior de estuários, a qual apresenta forma de cunha (Marins et al., 2010).
DATAÇÃO RADIOMÉTRICA – Uso de elementos naturalmente radioativos para determinar a idade das rochas (Press et al., 2006).
DECÁPODO – Grupo de animais pertencentes a uma das ordens do subfilo dos crustáceos. São caracterizados por possuírem dez apêndices locomotores e extremidades toráxicas geralmente com um ramo apenas (unirremes). São principalmente marinhos muitos possuindo grande importância comercial como os camarões, lagostas, carangueijos e siris (Schmiegelow, 2004).
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL – Processos resultantes de danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos ambientais. (FEEMA, 1990).
DELTA – Depósito aluvial na foz de rios avançando como leque no sentido do mar ou lago ou laguna com abundância de detritos de origem fluvial. A energia de transporte do ambiente receptor é inferior à energia de transporte fluvial (Press et al., 2006).
DENSIDADE – A razão entre massa e volume de uma substância comumente expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm³) (Press et al., 2006).
DEPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA – Introdução de elementos da atmosfera para os oceanos e continentes. Pode ocorrer via seca ou úmida (Marins et al., 2010).
DESCARGA FLUVIAL – Volume de água que passa por um canal fluvial em uma unidade de tempo (Marins et al., 2010).
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Crescimento da economia e dos padrões de vida que pode durar indefinidamente sem prejudicar o ambiente (Press et al., 2006).
DESERTIFICAÇÃO – Mudanças no clima de uma região que transformam terras semi-áridas em desertos (Press et al., 2006).
DETRÍTICO – Depósito formado por fragmentos de rochas e de organismos (Marins et al., 2010).
DIAGÊNESE – Mudanças químicas e físicas, incluindo pressão, temperatura e reações químicas pelas quais os sedimentos soterrados são litificados e transformados em rochas sedimentares (Press et al., 2006).
DIATOMÁCEA – Alga microscópica unicelular planctônica, que possui duas valvas externas de sílica. Podem formar vasas que cobrem grandes áreas do assoalho marinho que, quando expostos na superfície, recebem o nome de Terra-de-Diatomito e podem ser usados na indústria (Schmiegelow, 2004).
DIFRAÇÃO – Deformação de uma onda quando esta passa por um obstáculo (Marins et al., 2010).
DINOFLAGELADOS – Organismos microscópicos planctônicos, podendo possuir características tanto de vegetais (clorofila e placas de celulose) quanto de animais (ingestão de alimento e presença de dois flagelos). Encontram-se amplamente distribuídos em ambientes marinhos e estuarinos, sendo dominante nas comunidades tropicais e subtropicais. Podem produzir bioluminescência e são os principais organismos formadores de marés vermelhas (Schmiegelow, 2004).
DISCO DE SECCHI – Disco branco de constituição metálica, apresentando diâmetro com cerca de 30 cm, utilizado para aferir a transparência da água. O valor da transparência é obtido por uma média aritmética das profundidades de desaparecimento e reaparecimento, na coluna d’água, respectivamente na descida e na subida do disco, com o auxílio de um cabo de aço (Marins et al., 2010).
DISTRIBUTÁRIO – Um canal menor que recebe água e sedimento do canal principal que, ao ramificar-se a jusante, distribui a água e o sedimento para vários canais (Press et al., 2006).
DIVERGÊNCIA – Movimento horizontal de águas que se afastam de uma determinada região (Schmiegelow, 2004).
DIVERSIDADE BIOLÓGICA – Medida que considera o número de espécies e de indivíduos dentro das espécies, em uma determinada comunidade. Pode ser compreendido como o número de espécies de uma comunidade (Schmiegelow, 2004).
DOBRAMENTO – Processo pelo qual as forças crustais deformam uma área de crosta de modo a empurrar as camadas rochosas, que se dobram (Press et al., 2006).
DOM – Matéria orgânica dissolvida. Operacionalmente definida pela quantidade de matéria orgânica que passa através de um filtro de 0,45 µm.
DORSAL – Sistema formado pelo eixo axial e fraturas transformantes das cadeias meso-oceânicas (Marins et al., 2010).
DRAGA – Amostrador de superfície sedimentar não pontual que promove arrasto no fundo marinho, coletando materiais, tais como rochas, sedimentos ou organismos bentônicos (Marins et al., 2010).
DRAGAGEM – Ação ou operação de usar uma draga, equipamento oceanográfico que é arrastado no assoalho marinho para obter amostras de material geológico e/ou biológico como rochas e grandes detritos (Schmiegelow, 2004).
DRENAGEM CONTINENTAL – Conjunto de cursos d’água onde ocorre o fluxo de água, sedimentos, material em suspensão, substâncias dissolvidas e coloidais, do continente para os oceanos (Marins et al., 2010).
DUNA – Crista de areia alongada formada por vento ou água (Press et al., 2006).
ECOLOGIA – Ciência que trata do estudo das relações dos organismos uns com os outros e com todos os demais fatores naturais e sociais que compreendem seu ambiente. (FEEMA, 1990).
ECOSSISTEMA – Sistema aberto que inclui, em certa área, todos os fatores físicos e biológicos (elementos bióticos e abióticos) do ambiente e suas interações, o que resulta em uma diversidade biótica com estrutura trófica claramente definida e na troca de energia e matéria entre esses fatores. (FEEMA, 1990).
ECOSSONDA – Instrumento para determinação da profundidade da água através da medida de intervalo de tempo entre a emissão de um sinal sônico ou ultrassônico e o retorno de seu eco do assoalho marinho (Schmiegelow, 2004).
EFEITO CORIOLIS – Deflexão aparente de um objeto em movimento de seu curso antecipado provocada pela rotação da Terra. Ventos e correntes oceânicas são defletidos em sentido horário no hemisfério norte e anti-horário no hemisfério sul (Schmiegelow, 2004).
EFEITO ESTUFA – Um efeito natural exercido pela atmosfera do planeta Terra, a qual contém gases capazes de reter radiação terrestre (radiação de ondas longas). O efeito final é o armazenamento de calor na atmosfera pelo aumento da sua temperatura superficial relativamente à temperatura das altas altitudes atmosféricas (Press et al., 2006).
EFLUENTE – Qualquer tipo de água, ou outro líquido, que flui de um sistema de coleta, de transporte, como tubulações, canais, reservatórios, elevatórias, ou de um sistema de tratamento ou disposição final, como estações de tratamento e corpos d’água (FEEMA, 1990).
ELEMENTO CONSERVATIVO – Elemento ou espécie química cujas concentrações mostram pouca ou nenhuma variação para as condições termodinâmicas do oceano, pois são praticamente não-reativos. As suas proporções não são alteradas biologicamente, uma vez que podem participar de metabolismo dos organismos, mas não sofrem mudanças significativas em suas concentrações (Marins et al., 2010).
ELEMENTO NÃO-CONSERVATIVO – Elemento ou espécie química de concentrações variáveis nos pontos dos oceanos, devido à variação na entrada ou à reatividade. Elemento metabolizado por organismos, que sofre alterações moleculares, como elementos nutrientes e gases dissolvidos na água (Marins et al., 2010).
ELEMENTO TRAÇO – Componente presente e pequenas quantidades na água do mar, apresentando concentrações menores que 50 nmol/L (Marins et al., 2010).
ELÉTRON – Partícula com carga elétrica que se move em torno do núcleo de um átomo.
ELEVAÇÃO – Altitude ou distância vertical, acima ou abaixo do nível do mar.
El NIÑO – Um aquecimento anômalo do Oceano Pacífico Leste, que ocorre a cada intervalo de três ou sete anos e que dura cerca de um ano. Os eventos El Niño podem ser calamitosos para os ecossistemas locais que dependem da ressurgência de água fria para o fornecimento de nutrientes (Press et al., 2006).
EMISSÁRIO – São canalizações de esgoto que não recebem contribuição ao longo de seu percurso, conduzindo apenas a descarga recebida de montante (…) destinadas a conduzir o material coletado pela rede de esgoto à estação de tratamento ou ao local adequado de despejo (FEEMA, 1990).
EMBASAMENTO OCEÂNICO – Camada que constitui a crosta oceânica superior, formada por lava de composição basáltica. Tem espessura de 2 a 3 km (Marins et al., 2010).
ENERGIA DA CORRENTE – Taxa em que uma corrente pode erodir o substrato rochoso e transportar sua carga; produto da declividade do leito pela vazão (Press et al., 2006).
ENSEADA – Reentrância da costa, bem aberta em direção ao mar, porém com pequena penetração das águas marinhas; baía na qual aparecem dois promontórios distanciados um do outro (Guerra, 1978).
ENTREMARÉS – Região entre o nível médio de maré alta e maré baixa.
EÓLICO – Referente aos processos geológicos causados pelo vento.
EPIFAUNA – Animais bentônicos que habitam a superfície do substrato (Schmiegelow, 2004).
EQUINÓCIO – Ponto no qual a eclíptica intercepta o equador celestial. Dias e noites são quase iguais em duração. No Hemisfério Norte, o equinócio da primavera cai em torno de 20 de março e o equinócio do outono em torno de 22 de setembro (Press et al.,2006).
EQUINODERMO – Filo ao qual pertencem as estrelas, ouriços e pepinos do mar, entre outros. Este grupo caracteriza-se por possuir uma simetria pentarradial e exoesqueleto calcário recoberto de espinhos (Schmiegelow, 2004).
EROSÃO – Conjunto de processos que desagregam o solo e a rocha, movendo-os para porção mais baixa do terreno, onde são depositados como camadas de sedimentos (Press et al., 2006).
ESPÉCIE – Categoria taxonômica que define um grupo de organismos similares e que residem em um espaço definido em um dado tempo. Reproduzem-se sexuada ou assexuadamente e constituem uma linhagem filogenética distinta (Schmiegelow, 2004).
ESPIRAL DE EKMAN – Devido à força de Coriolis, a corrente superficial se move em ângulo de 45° graus em sentido horário no hemisfério norte e anti-horário no hemisfério sul. A energia do vento é então passada através da coluna d’água, com cada camada sucessivamente se movendo a uma velocidade inferior e cada vez mais defletida à direita ou esquerda em relação à camada superior. Este movimento continua até cessar na profundidade da influência do vento, que é em média de 100m (Schmiegelow, 2004).
ESCOAMENTO SUPERFICIAL – Soma de toda a água da chuva que flui na superfície, incluindo a fração que pode temporariamente infiltrar-se em formações subsuperficiais e então retornar ao fluxo superficial (Press et al., 2006).
ESTAÇÃO OCEANOGRÁFICA – Local onde são coletados dados oceanográficos, geralmente as estações são instaladas em embarcações.
ESTOFA DE MARÉ – Período de repouso das águas. É o momento entre o final da enchente (preamar) e o início da vazante (baixa-mar) (Schmiegelow, 2004).
ESTRATIFICAÇÃO – Acamamento característico das rochas sedimentares (Press et al., 2006).
ESTRATIGRAFIA – Ciência que estuda a sucessão original e a idade das rochas estratificadas, assim como as suas formas, distribuição, composição litológica, conteúdo paleontológico, propriedades geofísicas e geoquímicas, buscando inferir seus ambientes de origem e sua história geológica (Press et al., 2006).
ESTRUTURA SEDIMENTAR – Qualquer tipo de estratificação ou outra superfície formada na época da deposição (Press et al., 2006).
ESTUÁRIO – (i) Corpo de água costeiro semifechado, com livre ligação ao oceano aberto, no interior do qual a água do mar é mensuravelmente diluída pela água doce oriunda da drenagem continental; (ii) Parte voltada para o mar de um sistema de vales inundados, os quais recebem sedimentos de fontes fluviais e marinhas, contendo fácies influenciadas pela maré, onda e processos fluviais. Considera-se que o estuário se estende desde o limite interno das fácies de maré, até o limite oceânico das fácies costeiras na entrada; (iii) Reentrância do mar que atinge o vale de um rio até o limite de influência da maré, sendo geralmente subdivido em três setores: a) estuário inferior ou marinho, com ligação livre com o oceano aberto; b) estuário médio, sujeito à intensa mistura da água do mar com a água fluvial; c) estuário superior ou fluvial, caracterizado por água doce, mas sujeito à influência diária da maré (Miranda et al., 2002).
EUSTASIA – Referente à mudanças no nível do mar através de eras geológicas. Essas mudanças foram ocasionadas por vários motivos sendo conhecidos: glácio-eustasia, geóido-eustasia e tectono-eustasia (Marins et al., 2010).
EUTRÓFICO – Diz-se de um meio (corpo d’água) rico em nutrientes. (FEEMA, 1990).
EUTROFIZAÇÃO – Situação na qual o aumento da disponibilidade de nutrientes, como por exemplo, nitrato e fosfato, estimulam o crescimento de algas. Estas algas podem depletar o oxigênio e sequestrar carbono (Schmiegelow, 2004).
EXTINÇÃO – Desaparecimento de uma espécie ou outro táxon de uma região ou biota. (FEEMA, 1990).
FÁCIES – Conjunto de feições litológicas e paleontológicas de uma unidade rochosa (Press et al., 2006)
FALÉSIA – Rochedo íngreme costeiro, originado pelo trabalho erosivo do mar (Schmiegelow, 2004).
FALHA – Fratura onde o movimento relativo das rochas de ambos os lados do plano é paralelo a esse plano (Press et al., 2006).
FITOPLÂNCTON – Vegetais planctônicos, geralmente unicelulares, responsáveis pela produtividade primária (Schmiegelow, 2004).
FORAMINÍFERO – Grupo de pequenos organismos unicelulares que vivem em águas superficiais e cujas secreções e carapaças calcíticas representam grande parte dos sedimentos carbonáticos dos oceanos. (Press et al., 2006).
FOSSA OCEÂNICA – Depressão estreita e longa no assoalho oceânico onde ocorre subducção (Schmiegelow, 2004).
FÓSSIL – Traço de um organismo de idade geológica passada que foi preservado na crosta.
FOTOSSÍNTESE – Processo de utilização da luz solar pelos vegetais para converter substâncias inorgânicas em carboidratos. A clorofila atua como o conversor de energia nesta reação, que provavelmente é a mais importante da Terra.
FOZ – Boca de descarga de um rio. Este desaguamento pode ser feito num lago, numa lagoa, no mar ou mesmo em outro rio. A forma da foz pode ser classificada em dois tipos: estuário e delta (Guerra, 1978).
FRENTE – Faixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satélites e cartas meteorológicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes. Limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes: frias e quentes, todas associadas com chuvas (INMET, s/d).
FUMAROLAS – Águas oceânicas ricas em sulfetos que apresentam temperaturas elevadas devido ao processo de formação da crosta oceânica (Marins et al., 2010).
GASES ESTUFA – Gases da atmosfera que absorvem energia infravermelha, provocando o aumento na temperatura da atmosfera. Ex.: dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, Perfluorcarbonetos e também vapor d’água (Marins et al., 2010).
GASTROPODA – Classe de invertebrados marinhos do filo Mollusca. A maioria dos organismos possui uma concha em espiral e pés que são usados para rastejar, embora alguns sejam haloplânctons sem conchas e com pés modificados para nadar, e.g. pterópodos e heterópodos. A maioria das 49.000 espécies desta classe são marinhas (Schmiegelow, 2004).
GEOLOGIA – Ciência que se dedica ao estudo da Terra; inclui estudos dos materiais (minerais e rochas), processos internos e de superfície, e a história geológica da Terra (Wicander & Monroe, 2009).
GEOMORFOLOGIA – Estudo das paisagens e de sua evolução (Press et al., 2006).
GEOPROCESSAMENTO – Conjunto de tecnologias voltadas à coleta e tratamento de informações espaciais para um objetivo específico. Essas atividades são executadas por sistemas chamados de Sistemas Cartográficos de Informações. Eles são destinados ao processamento de dados georeferenciados desde a sua coleta até a geração de produtos como mapas, relatórios e arquivos digitais, oferecendo recursos para o armazenamento, gerenciamento, manipulação e analise dos dados (IBGE, 2004).
GEOQUÍMICA – Ramo da geologia que estuda a composição química de constituintes do nosso planeta e de outros corpos celestes, desenvolvendo modelos com proposições científicas sobre a origem, migração e fixação de elementos químicos e seus isótopos, permitindo aplicações diversas como o estudo e a localização de concentrações de minérios, estudos ambientais e paleoambientais, datações de rochas, condições termodinâmicas de formação de minerais e rochas (IBGE, 2004).
GERENCIAMENTO COSTEIRO – Organização de medidas de controle da interferência humana em regiões costeiras.
GESTÃO AMBIENTAL – O conceito original de gestão ambiental diz respeito à administração, pelo governo, do uso dos recursos ambientais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos e providências institucionais e jurídicas, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade do meio ambiente, assegurar a produtividade dos recursos e o desenvolvimento social. Este conceito, entretanto, tem se ampliado nos últimos anos para incluir, além da gestão pública do meio ambiente, os programas de ação desenvolvidos por empresas para administrar suas atividades dentro dos modernos princípios de proteção do meio ambiente (FEEMA, 1990).
GIRO OCEÂNICO – Sistema de correntes que ocupam todos os oceanos intertropicais, diretamente relacionados com os centros semi-permanentes de pressão atmosférico-oceânicos de médias latitudes. Caracterizam-se por movimento no sentido horário no hemisfério norte e anti-horário no hemisfério sul. Do lado ocidental dos oceanos as correntes afastam-se do Equador, levando águas quentes, enquanto do lado oriental as correntes aproximam-se do Equador trazendo águas mais frias (Marins et al., 2010).
GIS/SIG (Geografic Information System / Sistema de Informação Geográfica) – Sistema de informação que permite ao usuário coletar, manusear, analisar e exibir dados referenciados espacialmente. Um SIG pode ser visto como a combinação de hardwares, sofwares, dados, metodologias e recursos humanos, que operaram de forma harmônica para produzir e analisar informação geográfica (NOAA, s/d).
GLACIAÇÃO – Fenômeno climático explicado, em grande parte, por ciclos astronômicos, no qual é observada a redução da temperatura média da Terra e consequente aumento das geleiras nos pólos e áreas montanhosas. À medida que a superfície terrestre aqueceu ou esfriou, com a diminuição ou amento das geleiras terrestres, houve variação no nível do mar. Ocorreram intervalos de glaciação durante a evolução da Terra (Marins et al., 2010).
GOLFO – Reentrâncias de médias proporções na costa com profundidades que suportam atracação de navios de grande calado. Geralmente é maior, mais fechado e mais profundamente recortado que uma baía (Marins et al., 2010).
GPS (Global Positioning System/Sistema Global de Posicionamento) – Sistema de navegação de satélite que permite ao usuário identificar coordenadas geográficas na Terra (NOAA, s/d).
GRANULOMETRIA – Medição das dimensões dos componentes clásticos de um sedimento. Por extensão, composição de um sedimento quanto ao tamanho de seus grãos (Wicander & Monroe, 2009).
GUYOT – Monte submarino de topo achatado, resultante da erosão de um vulcão insular quando este estava acima do nível do mar (Press et al., 2006).
HABITAT – Local físico ou lugar onde um organismo vive e onde obtém alimento, abrigo e condições de reprodução (FEEMA, 1990).
HADALPELÁGICA – Zona mais profunda do oceano, com mais 6.000m de profundidade, abaixo da zona abissal e correspondendo, em grande parte, a regiões de fossas oceânicas (Schmiegelow, 2004).
HALOCLINA – Gradiente vertical bem definido de salinidade encontrado nos mares e oceanos.
HEMIPELÁGICO – Depósito constituído pelo acúmulo de carapaças de animais marinhos, cujos detritos foram transportados e depositados a pouca distância da costa. Os sedimentos hemipelágicos são diferentes dos sedimentos pelágicos, que formam o grande fundo dos oceanos e encontram-se distantes do litoral (Schmiegelow, 2004).
HIDROCARBONETOS – Compostos formados somente por átomos de carbono e hidrogênio. De acordo com sua estrutura molecular e a relação C/H, são classificados em três grupos: saturados, insaturados e aromáticos (FEEMA, 1990).
HIDROTERMAL – Termo que se refere à água quente, como em fontes quentes e gêiseres.
HIPÓTESE – Explicação provisória para observações que serão sujeitas a testes contínuos; se bem sustentada pela evidência, a hipótese pode ser chamada de teoria (Wicander & Monroe, 2009).
HOMEOSTASIA – Manutenção do equilíbrio interno de um sistema biológico, através de respostas controladas as alterações que podem se originar dentro ou fora do sistema (IBGE, 2004).
HOT SPOT – Pontos de anomalia termal no interior da terra, ligados a sistemas de convecção do manto e responsáveis pelo vulcanismo que ocorre no interior de placas tectônicas (Press et al., 2006).
ILHA – Porção de terra firme, situada no mar, lago ou rio, cercada de água por todos os lados. Ainda que comumente de pequenas dimensões, algumas podem ser consideradas como pequenos continentes, como a Groenlândia, que possui cerca de 2.000.000 de km² (Guerra, 1978).
ILHA BARREIRA – Ilha de areia comprida e estreita, paralela à linha costeira, mas separada do continente por uma laguna (WICANDER & MONROE, 2009).
INFAUNA – Animais bentônicos adaptados a viverem entocados no substrato rochoso ou no interior de sedimentos presentes nos fundos lacustres ou marinhos (IBGE, 2004).
INFRALITORAL – Região permanentemente coberta pelas águas, possuindo como limite superior a faixa da baixa – mar (Schmiegelow, 2004).
INFRAMARÉ – Parte da planície de maré situada abaixo do nível médio das marés baixas, ficando, portanto, quase sempre coberta pela água (Schmiegelow, 2004).
IN SITU – Expressão do latim que significa no lugar, estando relacionada ao estudo de um fenômeno no local onde ele acontece (Marins et al., 2010).
INSOLAÇÃO – Radiação solar direta incidente por unidade de área em um dado local. O número de horas de brilho solar é variável e depende, principalmente, do período do ano, do período do dia e da latitude local (IBGE, 2004).
INTEMPERISMO – Conjunto de processos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas, graças à ação de agentes atmosféricos e biológicos (Press et al., 2006).
INTERFACE – Superfície de separação entre dois meios, ao longo da qual ocorre uma descontinuidade de alguma propriedade como, por exemplo, a densidade.
INTERGLACIAL – Referente aos intervalos de tempo geológico onde ocorreram retrações de montes de gelos continentais e aumento do nível do mar (Marins et al., 2010).
INVERSÃO TÉRMICA – Condição em que o ar próximo à superfície da terra apresenta se mais frio do que o ar acima, ou seja, a temperatura aumenta com a altitude por uma curta distância. Pelo fato de gerar estabilidade atmosférica e ocorrer próximo ou junto à superfície, a inversão térmica funciona como uma barreira que impede a ascensão do ar para níveis mais elevados, dificultando a dispersão dos poluentes atmosféricos (IBGE, 2004).
ISÓBATA – Linha imaginária que delimita pontos de mesma profundidade, geralmente aferida em braças, sob o nível do mar (Marins et al., 2010).
ISOPICNAL – Em oceanografia física, contorno de densidade constante.
ISOTERMA – Em oceanografia física, um contorno de temperatura constante.
ISÓTOPO – Uma de duas ou mais formas ou espécies de elemento que possui o mesmo número atômico. A diferença na massa se deve à presença de um ou mais nêutrons extra no núcleo (Press et al., 2006).
ISTMO – Porção emersa de terras que liga uma ilha a outra ilha, ou uma ilha a um continente (Marins et al., 2010).
JUSANTE – Na direção da corrente, rio abaixo.
KELP – Vegetal da classe das algas pardas, ordem da laminariales, que incluem as maiores algas conhecidas. Crescem tipicamente sobre fundo rochoso ou pedregoso. Adquirem tamanhos maiores em águas frias, alcançando comprimentos que ultrapassam os 30 metros e larguras superior a 1 metro (Schmiegelow, 2004).
KELVIN – Unidade do Sistema Internacional (SI) para temperatura termodinâmica. É definida como 1/273,16 da temperatura do ponto triplo da água acima do zero absoluto. Seu símbolo é K.
KRILL – Crustáceos planctônicos marinhos geralmente pelágicos oceânicos, encontrados em todos os oceanos do mundo. Formam a maior parte da dieta das baleias de barbatanas (misticetos) e de alguns peixes, lulas, camarões e pássaros (Schmiegelow, 2004).
LAGO – Corpo de água parada, em geral doce, embora possam existir aqueles com água salgada, como acontece nas regiões de baixa pluviosidade (IBGE, 2004).
LAGOA – Depressão de formas variadas – principalmente tendente a circulares – de profundidades pequenas e cheias de água salgada ou doce. As lagoas podem ser definidas como lagos de pequena extensão e profundidade (…). Muito comum é reservarmos a denominação ‘lagoa’ para as lagunas situadas nas bordas litorâneas que possuem ligação com o oceano (Guerra, 1978).
LAGUNA – Corpo de águas rasas e calmas, que mantém em geral uma comunicação restrita com o mar; apresenta salinidade variável entre quase doce até hipersalina (IBGE, 2004).
LAMA – Um sedimento clástico misturado com água no qual a maioria das partículas tem menos de 0,062 mm de diâmetro (Press et al., 2006).
LA NIÑA – Fenômeno inverso ao El Niño. O efeito mais importante é uma redução na temperatura das águas superficiais do oceano Pacífico (Schmiegelow, 2004).
LARVA – Embrião que, antes de assumir as feições características dos seus pais, se torna auto-suficiente e independente (Schmiegelow, 2004).
LATITUDE – Medida angular, em graus, entre o plano do Equador e o normal (Marins et al., 2010).
LEQUE ALUVIAL – Uma acumulação de sedimento em forma de cone ou de leque depositada onde uma corrente se alarga abruptamente ao deixar uma região montanhosa para entrar em um vale aberto (Press et al., 2006).
LEQUE SUBMARINO – Feição em forma de leque onde ocorre a acumulação de sdimentos. Com destaque para o leque Amazônico, que é a formação conspícua do setor equatorial da margem continental brasileira (Marins et al., 2010).
LISÓCLINA – Profundidade em que a taxa de dissolução do carbonato de cálcio sólido aumenta bastante (Marins et al., 2010).
LITORAL – Faixa de terreno que compreende as margens e as zonas adjacentes de um mar ou oceano (FEEMA, 1990).
LITOSFERA – A camada mais externa da Terra, forte e rígida, que contém a crosta, a parte superior do manto, até uma profundidade média de 100 km, como também os continentes e as placas (Press et al., 2006).
LONGITUDE – Medida angular, em graus, entre o plano de um meridiano de referência e plano meridiano que passa por um ponto sobre uma superfície elipsoidal de referência (Marins et al., 2010).
MACRO-MARÉ – Regime de maré onde o alcance é maior que 4 metros.
MACRONUTRIENTES – Aqueles essenciais para o desenvolvimento dos vegetais e são consumidos por eles em maior quantidade, se dividem em primários – Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K) – e secundários – Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S) (ORMOND, 2006).
MAGMA – Massa de rocha fundida que se origina nas profundidades da crosta ou manto superior (Press et al., 2006).
MANEJO – Interferência planejada e criteriosa do homem no sistema natural, para produzir um benefício ou alcançar um objetivo, favorecendo o funcionalismo essencial do sistema natural. É baseado em método científico, apoiado em pesquisa e em conhecimentos sólidos, com base nas seguintes etapas: observação, hipótese, teste da hipótese e execução do plano experimental (FEEMA, 1990).
MANEJO ECOLÓGICO – Processo de intervenção que deve assegurar a conservação da diversidade biológica e o menor grau possível de alteração no ecossistema que sofreu ou sofrerá a intervenção (FEEMA, 1990).
MANGUE – Vegetação halófita aérea de porte arbustivo – arbóreo, adaptada as inundações periódicas da maré (FEEMA, 1990).
MANGUEZAL – Ecossistemas litorâneos, que ocorrem em terrenos baixos sujeitos à ação da maré, e localizados em áreas relativamente abrigadas, como baías, estuários e lagunas. São normalmente constituídos de vasas lodosas recentes, as quais se associam tipo particular de flora e fauna. (FEEMA, 1990).
MANTO – Região existente entre a crosta e o núcleo externo do interior da Terra. No limite entre a crosta e o manto encontra-se uma região na qual há uma rápida mudança na composição química e na velocidade das ondas sísmicas, chamada de descontinuidade de Mohorovicic (Schmiegelow, 2004).
MAPA – Representação cartográfica dos fenômenos naturais e humanos de uma área, dentro de um sistema de projeção e em determinada escala, de modo a traduzir com fidelidade suas formas e dimensões. Portanto, qualquer documento cartográfico que represente um tema referente a uma área é um mapa. Pode mostrar detalhes que não são realmente visíveis por si mesmos, como por exemplo: as fronteiras, a rede de paralelos e meridianos, e outros (IBGE, 2004).
MAPEAMENTO – Conjunto de operações geodésicas, fotogramétricas, cartográficas e de sensoriamento remoto, visando à edição de um ou de vários tipos de cartas e mapas de qualquer natureza, como cartas básicas ou derivadas, cadastrais, topográficas, geográficas, especiais, temáticas, etc (IBGE, 2004).
MAR – Corpo de água salgada parcialmente fechado ou não, mas sempre menor que um oceano (Schmiegelow, 2004).
MARÉ – Elevação e redução periódica do nível da água, como resultado principal da atração gravitacional da lua e do sol atuando sobre a rotação da Terra (Schmiegelow, 2004).
MARÉ ALTA – Altura máxima alcançada durante cada fase de subida da maré.
MARÉ BAIXA – Altura mínima alcançada durante cada fase de descida da maré.
MARÉ DE QUADRATURA – Maré de pequena amplitude que ocorre duas vezes ao mês, no primeiro e no terceiro quartos da Lua.
MARÉ DE SIZÍGIA – Maré de grande amplitude, que ocorre quando o Sol e a Lua estão em sizígia, isto é, quando estão alinhados em relação à Terra e a atração gravitacional entre os dois astros se soma.
MARÉ VERMELHA – Manchas coloridas em águas superficiais costeiras, causadas pelo crescimento explosivo de organismos pertencentes ao fitoplâncton, frequentemente dinoflagelados. Estas algas podem liberar toxinas que afetam muitas formas de vida marinha e também ao homem (Schmiegelow, 2004).
MARÉGRAFO – Instrumento utilizado para a medição e registro do nível do mar a qualquer hora, com a finalidade de estudar o movimento das marés.
MARGEM CONTINENTAL – Região entre o continente e o assoalho marinho profundo. Pode ser dividida em plataforma, talude e sopé continental (Schmiegelow, 2004).
MARICULTURA – Cultivo de organismos marinhos pelo homem, geralmente com objetivos comerciais (Schmiegelow, 2004).
MARISMAS – Comunidades dominadas principalmente por vegetação herbácea perene ou “anual”, podendo estar ainda associada a alguns arbustos, contrastando com o manguezal que é dominado por espécies vegetais arbóreas (FEEMA, 1990).
MARITIMIDADE – Efeito regulador de caráter térmico exercido pelos oceanos sobre as terras adjacentes, minimizando as amplitudes térmicas (IBGE, 2004).
MARULHO – Onda simétrica e longa que possui um período de ordem de 10 segundos, produzida por ventos e tempestades a alguma distância do ponto de observação. O mesmo que swell (Schmiegelow, 2004).
MASSA DE ÁGUA – Grande porção de água que tem associada uma faixa particular de valores de salinidade e temperatura. Estes valores geram uma densidade característica, que faz com que este corpo de água ocupe um nível da coluna d’água correspondente ao seu equilíbrio vertical. São batizadas de acordo com a profundidade na qual são encontradas e com a região geográfica de procedência (Schmiegelow, 2004).
MASSA DE AR – Para a meteorologia é uma região da atmosfera em que a temperatura e a umidade, no plano horizontal, apresentam características uniformes (INMET, s/d).
MATÉRIA ORGÂNICA – Matéria de origem animal, vegetal ou microbiana, viva ou morta em qualquer estado de conservação, passível de decomposição (Press et al., 2006).
MATERIAL DISSOLVIDO – Material que passa por uma membrana com porosidade 0,45 micrômetros. Pode ser orgânico, com composição biológica como proteínas, aminoácidos, lipideos, ácidos húmicos, uréia; ou inorgânciso, como nutrientes e sais (Marins et al., 2010).
MATERIAL PARTICULADO – Poluentes atmosféricos que não constituem uma espécie química definida, mas sim um conjunto de partículas no estado sólido ou líquido com diâmetro aerodinâmico menor que 100 mm e que incluem pós, poeiras, fumaças e aerossóis emitidos para a atmosfera por indústrias, veículos, construção civil e arraste natural de poeiras (ORMOND, 2006). Em oceanografia, é a carga particulada suspensa que controla a química do oceano. As propriedades físicas e químicas do material particulado controlam quão rápidas espécies químicas são removidas da solução e incorporadas no sedimento. As principais fontes para o oceano são: (i) aporte fluvial de material terrígeno: (ii) aporte de material eólico fruto da erosão das massas continentais, vulcanismo, e fontes antropogênicas: (iii) ressuspensão de material sedimentar por correntes, terremotos e escorregamentos; (iv) produção autigênica pela biota, vulcões submarinos e a precipitação da matéria inorgânica (Sarmiento & Gruber, 2004).
MEDIOLITORAL – Representa a porção situada entre o limite superior da preamar (escarpa praial) e a linha de baixa-mar, isto é, a parte do ambiente praial que sofre normalmente a ação das ondas e marés e o efeito do espraiamento das ondas após a arrebentação (Marins et al., 2010).
MEIA-VIDA – Tempo necessário para que aconteça o decaimento de metade do número original de átomos radiativos de um elemento (Press et al., 2006).
MEIO AMBIENTE – É o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química, biológica e social que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (FEEMA, 1990).
MERIDIANO – Linha de referência norte – sul, em particular o círculo máximo que passa através dos pólos geográficos da Terra, de onde as longitudes e os azimutes são determinados (IBGE, 2004).
MESO-MARÉ – Regime de maré onde o alcance se situa entre 2 a 4 metros.
METEOROLOGIA / METEOROLOGISTAS – Ciência que estuda a atmosfera e os fenômenos atmosféricos. Algumas áreas da meteorologia abrangem estudos sobre agricultura aplicada, astrometeorologia, aviação, dinâmica, hidrometeorologia operacional e sinóptica, entre outros. Cientistas que estudam a atmosfera e os fenômenos atmosféricos (INMET, s/d).
MICRO-MARÉ – Regime de maré onde o alcance é menor que 2 metros.
MICRONUTRIENTES – Elementos de grande importância não só pelo papel que representam na nutrição, mas também no aumento das defesas e resistência das plantas; são nutrientes que as plantas consomem em menor quantidade, porém fundamentais para o desenvolvimento. Os mais importantes são: Boro (B), Molibdênio (Mo), Zinco (Zn) Ferro (Fe) e Cobre (Cu) (ORMOND, 2006).
MICROORGANISMO – Ser vivo microscópico.
MILHA NÁUTICA – Unidade de medida de distância utilizada no ambiente marinho. Equivale a 1852 metros (Schmiegelow, 2004).
MINERAL – Substância química natural, sólida, homogênea, geralmente resultante de processos inorgânicos, apresentando estrutura interna ordenada, composição química e propriedades físicas próprias e constantes dentro de certos limites que permitem a sua identificação como espécie mineral (Press et al., 2006).
MOLHE – Estrutura rígida constituída de rochas, terra e/ou outros tipos de materiais, ligada ao continente e que é utilizada como píer, quebramar ou os dois (Marins et al., 2010).
MOLUSCO – Animais de corpo mole, simetria bilateral, com exceção dos Gastrópodas, não segmentados, cobertos por um delgado manto, que na grande maioria das formas segrega uma concha calcária formada por aragonita ou calcita. Estão presentes desde o Cambriano até os dias de hoje, ocorrendo em ambiente marinho, de água doce, salobra e até mesmo em terra firme (IGBE, 2004).
MONITORAMENTO – Acompanhamento, avaliação e controle das condições ou de fenômenos, naturais ou artificiais, com o objetivo de obter dados quantitativos e qualitativos que possibilitem maior conhecimento sobre eles, identificando assim possíveis riscos ou oportunidades que possam ser controlados ou aproveitados para minimizar eventos indesejáveis (ORMOND, 2006).
MONTANTE – Sentido de vale acima, de onde vêm as águas do rio.
NÉCTON – Qualquer animal marinho com habilidade locomotora suficiente para vencer correntes. Exemplo: peixes, baleias e focas (Schmiegelow, 2004).
NERÍTICO – Relativo a águas costeiras, ou seja, sobre a plataforma continental, ou organismos que vivem nesta região (Schmiegelow, 2004).
NEUSTON – Microorganismo que vive e nada em contato com a película superficial da água (Schmiegelow, 2004).
NEVE MARINHA – Agregado formado por organismos, detritos e matéria inorgânica (Marins et al., 2010).
NINCHO ECOLÓGICO – O papel ecológico que um organismo desempenha no funcionamento de um sistema natural (Schmiegelow, 2004).
NITRIFICAÇÃO – Processo de conversão da amônia em nitratos, passando por nitritos como etapa intermediária, pela atuação de bactérias denominadas nitrobactérias. Este processo é utilizado como indicador de poluição, sendo que a presença de nitritos indica poluição recente, enquanto a de nitratos indica poluição mais remota (IBGE, 2004).
NÍVEL DE BASE – Elevação na qual um rio encontra um grande corpo de água parada, como um lago ou oceano (Press et al., 2006).
NÓ – Medida de velocidade náutica, igual à velocidade na qual uma milha náutica é percorrida em uma hora. Usado principalmente para interesses marítimos e em observações do tempo. Um nó equivale a 1.151 milhas por hora ou a 1.852 quilômetros por hora (INMET, s/d).
NÚCLEO – Parte central da Terra além da profundidade de 2900 km, que compreende um núcleo externo líquido e um núcleo interno sólido. O núcleo é composto de ferro e níquel, com menores quantidades de alguns elementos leves, como oxigênio ou enxofre (Press et al., 2006).
NUTRIENTE – Algum dos inúmeros compostos orgânicos, inorgânicos ou íons, utilizados primariamente na nutrição de produtores primários (Schmiegelow, 2004).
NUVEM – Agregado constituído por gotículas de água, extremamente pequenas, de cristais de gelo, ou de uma mistura de ambas, que apresenta sua base bem acima da superfície terrestre. A nuvem é formada principalmente devido ao movimento vertical do ar úmido, como na convecção, ou ascensão forçada sobre áreas elevadas, ou ainda no movimento vertical em larga escala associado a frentes e depressões. Com base no aspecto, estrutura, forma ou aparência e também altura de ocorrência, as nuvens são classificadas em dez tipos básicos (IBGE, 2004).
OCEÂNICO – Ambiente relativo ao oceano aberto além da borda da plataforma continental (Marins et al., 2010).
OCEANO – Corpo de água salgada de grandes dimensões que em conjunto cobre cerca de 70% de planeta.
OCEANOGRAFIA – Ciência voltada ao estudo dos oceanos, como a topografia de fundo, física e química das águas, tipos de correntes, biologia e geologia (Schmiegelow, 2004).
OLIGOTRÓFICO – Ambiente que apresenta uma carência generalizada em nutrientes (IBGE, 2004).
ONDA – Ondulação na superfície d’água que resulta na elevação e abaixamento desta. (WICANDER & MONROE, 2009).
OXIDAÇÃO – Reação do oxigênio com outros átomos para formar óxidos, ou se a água estiver presente, hidróxidos (WICANDER & MONROE, 2009).
OXIDAÇÃO BIOLÓGICA OU BIOQUÍMICA – Processo em que organismos vivos, em presença ou não de oxigênio, através da respiração aeróbia ou anaeróbia, convertem matéria orgânica contida na água residuária em substâncias mais simples ou de forma mineral (Carvalho, 1981).
PALEONTOLOGIA – Estudo da história da vida antiga a partir do registro fóssil (Press et al., 2006).
PARÂMETRO – Termo usado genericamente para quase qualquer variável ou quantidade oceanográfica (Schmiegelow, 2004).
PEIXE – Designação extensiva a nada menos do que 4 classes de vertebrados, cada qual possuindo características próprias. São animais aquáticos, pecilotérmicos (temperatura variável de acordo com o ambiente), dotados de um esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso, e que se locomovem por meio de nadadeiras. Sua pele apresenta glândulas mucosas. Com raras exceções, respiram por meio de brânquias, vivendo tanto nos mares, como nas águas doces. Muitas formas se adaptaram à vida bentônica, mas a maioria é pelágica (nectônica). As formas viventes apresentam, frequentemente, escamas. Congregam o maior número de vertebrados hoje existentes, com cerca de 20.000 espécies (IBGE, 2004).
PELÁGICO – Divisão primária do ambiente marinho que inclui toda a coluna d’água. Este ambiente ainda pode ser subdividido em nerítico, que ocupa a coluna d’água acima da plataforma continental e o oceânico, que ocupa toda a coluna d’água externa à plataforma (Schmiegelow, 2004).
PENÍNSULA – Massa continental que se encontra circundada quase que completamente pelas águas, ligada ao continente por uma faixa estreita de terra (Guerra, 1978).
PETRÓLEO – Um fluído que se forma da diagênese da matéria orgânica e se aloja principalmente nos poros de rochas sedimentares, como arenitos e calcários (Press et al., 2006).
pH – Parâmetro químico que indica a concentração de íons de hidrogênio em uma solução aquosa; variando de 0 a 14, sendo 7 o neutro. Valores abaixo de 7 indicam uma solução ácida (corrosiva) e acima, básica (IBGE, 2004).
PICNOCLINA – Zona onde ocorre um aumento brusco de densidade (Marins et al., 2010).
PLÁCER PRAIAL – Feição originada do acúmulo de minerais pesados, concentrados por ação de forças hidrodinâmicas. Geralmente tem alto valor agregado (Marins et al., 2010).
PLÂNCTON – Organismos que flutuam passivamente ou nadam fracamente no ambiente aquático. Os membros deste grupo variam em tamanho desde vegetais microscópicos às medusas de alto-mar, que podem medir mais de 2 metros de diâmetro, e incluem ovos e estágios larvais do nécton e do bentos (Schmiegelow, 2004).
PLANÍCIE ABISSAL – Uma planície ampla e achatada que cobre grandes áreas do fundo oceânico, em profundidades de cerca de 4 a 6 mil metros (Press et al., 2006).
PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO – Área plana quase na mesma altura do canal fluvial e situada em cada um de seus lados. Ela é parte do vale que é inundado quando um rio extravasa suas margens, carregando silte e areia do canal principal (Press et al., 2006).
PLANÍCIE DE MARÉ – Área lamosa ou arenosa que está situada acima da maré mais baixa, mas que é inundada na maré alta (Press et al., 2006).
PLATAFORMA CONTINENTAL – Primeira região submersa da margem continental, saindo da praia em direção ao mar aberto. É originada por sedimentos de origem continental, sendo, portanto, parte integrante deste e não do oceano. Possui uma declividade média de 1:1000 (a cada 1000 metros horizontais, a profundidade aumenta em 1 metro), uma largura média de 40 milhas náuticas e uma profundidade máxima de cerca de 130 metros (Schmiegelow, 2004).
PÓLIPO – Indivíduo séssil do filo dos cnidários. Possui um corpo cilíndrico onde a boca é cercada por tentáculos ocos (Schmiegelow, 2004).
POLIQUETA – Grupo de animais pertencentes a uma das classes dos anelídeos, que incluem a maior parte dos vermes marinhos segmentados. Podem ser sésseis ou vágeis (Schmiegelow, 2004).
POLUENTE – Substância ou elemento presente em concentrações muito maiores do que as naturais daquela substância, como consequência de atividade(s) antrópica(s) que causam no ambiente um efeito deletério ou que diminuem o valor daquele bem natural (Marins et al., 2010).
POLUIÇÃO – Aumento da concentração de uma determinada substância pela ação humana acima de um limite aceitável, que possa causar danos ao homem ou a outras formas de vida (Marins et al., 2010).
PONTAL – Corpo emerso de terras litorâneas que se dispõe de forma diversificada em relação à linha de costa (paralela, perpendicular etc.) (Marins et al., 2010).
PRAIA – Faixa da região litorânea coberta por sedimentos arenosos ou rudáceos, compreendida desde a linha de baixa-mar até o local em que se configura uma mudança fisiográfica (FEEMA, 1990).
PREAMAR – Altura máxima da maré para um determinado horário. Também chamada de maré cheia.
PRECIPITAÇÃO PLUVIAL – Fenômeno pelo qual o vapor d’água da atmosfera se transforma em água líquida; sinônimo de chuva (INMET, s/d).
PREDAÇÃO – Interação ecológica na qual uma população de animais se beneficia alimentando-se de uma população de presas.
PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA – Quantidade de material orgânico sintetizado por organismos a partir de substâncias inorgânicas, por unidade de tempo, em uma unidade de área ou volume (Schmiegelow, 2004).
PROGRADAÇÃO – Avanço da linha de praia em direção ao mar, resultando em sedimentação fluvial na região próxima à praia (IBGE, 2004).
PROMONTÓRIO – Ponto alto de terra emersa, que se estende em direção a um corpo d’água (Schmiegelow, 2004).
PTERÓPODO – Gastrópodes pelágicos nos quais o pé se expande em um par de lobos que auxiliam na natação. As vasas de pterópodos contêm conchas deste molusco e são importantes constituintes dos depósitos do fundo oceânico (Schmiegelow, 2004).
PRINCÍPIO DE MARCET – A proporção relativa entre os maiores componentes (Cl–, Na+, Mg2+, SO42-, Ca2+, K+) da água do mar é constante.
QUARTZO – Forma de dióxido de silício. É o constituinte inorgânico mais comum dos sedimentos marinhos (Schmiegelow, 2004).
QUELÔNIOS – Répteis que possuem uma carapaça dorsal constituída, externamente, de escudos córneos, correspondentes às escamas reptilianas, e, internamente, de placas ósseas. Além da carapaça, existe um plastrões, ligados entre si através de uma ponte. As tartarugas verdadeiras surgiram no Triássico, sendo que os quelônios modernos não apresentam dentes (IBGE, 2004).
QUIMIOSSÍNTESE – Processo de nutrição autotrófica que utiliza reações químicas como fonte de energia, em vez de luz. É realizada pelos microorganismos quimiotróficos (IBGE, 2004).
RADAR – Dispositivo que detecta posição, forma e natureza de objetos móveis ou estacionários, mediante a reflexão de ondas de radiofrequência por ele enviado (INMET, s/d).
RADIAÇÃO – Energia radiante. Propagação de energia eletromagnética emitida por um corpo negro ideal, que vem a ser o máximo de energia radiante que pode ser emitido por um corpo em uma determinada temperatura- Lei de Stefan (Marins et al., 2010).
RADIAÇÃO ATMOSFÉRICA – Radiação infravermelha emitida pela atmosfera (Marins et al., 2010).
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA – Ondas originadas em campos magnéticos e elétricos que se deslocam no espaço ou em um meio material. Como exemplo, temos a luz visível e a radiação infravermelha (Schmiegelow, 2004).
RADIOLÁRIOS – Protozoários exclusivamente marinhos, de predominância planctônicos, cujos depósitos são conhecidos como vasas de radiolários. Suas conchas variam de 0,1mm a 0,5mm, sendo constituídas predominantemente de sílica (opala) podendo, contudo, ser de acantina e de sulfato de estrôncio (IBGE, 2004).
RAZÃO DE REDFIELD – Razão estequiométrica de C:N:P:O2 retirada da composição média da matéria orgânica do fitoplâncton marinho (Sarmiento & Gruber, 2004). Esta razão é igual a 106:16:1:-138, sendo que seu nome se deve a uma homenagem ao oceanógrafo A.C. Redfield que foi o primeiro pesquisador a quantificar a estequiometria da matéria orgânica no oceano.
RECIFE – Estrutura orgânica em forma de montículo ou de parede, constituída de esqueletos carbonáticos de milhões de organismos (Press et al., 2006).
REGRESSÃO MARINHA – Recuo do mar de um continente ou área costeira, resultante da emergência de terra, quando o nível do mar cai ou a terra se eleva em relação ao nível do mar (WICANDER & MONROE, 2009).
RESSURGÊNCIA – Processo pelo qual massas de água elevam-se do fundo do oceano, geralmente como resultado de correntes superficiais divergentes. Além de alterarem as condições oceanográficas e climáticas locais, são ricas em nutrientes e portanto muito propícias para pesca (Schmiegelow, 2004).
RESTINGA – Faixa ou língua de areia que cresceu até isolar uma baía do mar aberto ou de um lago (WICANDER & MONROE, 2009).
RIO – Braço principal de um sistema de drenagem fluvial (Press et al., 2006).
ROCHA ÍGNEA – Rocha formada pela solidificação de magma, antes ou depois que o mesmo chegue à superfície (Press et al., 2006).
ROCHA METAMÓRFICA – Uma rocha formada pela transformação de rochas sólidas preexistentes sob a influência de pressão e temperatura (Press et al., 2006).
ROCHA SEDIMENTAR – Rocha formada pelo soterramento de camadas de sedimentos (tais como areia, lama e conchas de carbonato de cálcio) depositadas nos continentes ou no oceano (Press et al., 2006).
SAL – composto formado quando o hidrogênio de um ácido é substituído por um metal ou seu equivalente. A maioria dos sais se separa em íons quando colocados em solução aquosa (Schmiegelow, 2004).
SALINIDADE – Medida da quantidade de sais dissolvidos na água do mar. É formalmente definida como a quantidade total de sólidos dissolvidos na água do mar quando todo o carbonato foi convertido em óxido, os brometos e iodetos em cloretos e todo o material orgânico foi completamente oxidado (Schmiegelow, 2004).
SATÉLITE – Qualquer objeto que esteja na órbita de um corpo celeste, como a Lua, por exemplo. O termo, porém, é frequentemente usado para definir objetos fabricados pelo homem e que estejam na órbita da Terra de forma geo-estacionária ou polar. Algumas das informações colhidas por satélites meteorológicos, como o GOES9, incluem temperatura nas camadas superiores da atmosfera, umidade do ar e registro da temperatura do topo das nuvens, da Terra e do oceano. Os satélites também acompanham o movimento das nuvens para determinar a velocidade dos ventos altos, rastreiam o movimento do vapor de água, acompanham o movimento e a atividade solar, e transmitem dados para instrumentos meteorológicos ao redor do mundo (INMET, s/d).
SAMBAQUI – Agrupamento de conchas e fragmentos de ostras reunidos por tribos indígenas que residiam na zona litorânea, durante a pré-história. Tem como sinônimos cernambi, sarnambi, casqueiro, samaqui e samauqui (Marins et al., 2010).
SEDIMENTO – Material depositado na superfície da terra por agentes físicos (vento, água e gelo), químicos (precipitação a partir de oceanos, vales e rios) ou biológicos (organismos vivos e mortos) (Press et al., 2006).
SELEÇÃO NATURAL – Processo de eliminação natural dos indivíduos menos adaptados ao ambiente, os quais, por terem menos probabilidade de êxito dos que os melhor adaptados, deixam uma descendência mais reduzida (IBGE, 2004).
SENSORIAMENTO REMOTO – Coleta de dados sobre um objeto ou fenômeno sem que ocorra contato direto entre material e o coletor (Marins et al., 2010).
SÉSSIL – Organismo bentônico que não se locomove e encontra-se afixado em determinado local.
SILICATO – Mineral que contém sílica como o quartzo (SiO2).
SILTE – Classe de sedimentos não consolidados, cujas partículas tem um diâmetro entre 0,062 e 0,004 milímetros (Press et al., 2006).
SISTEMA – Combinação das partes relacionadas que interagem de forma organizada; os sistemas da Terra incluem a atmosfera, hidrosfera, biosfera e Terra sólida (WICANDER & MONROE, 2009).
SOBREPESCA – Ocorre quando os exemplares de uma população são capturados em número maior do que a quantidade que nascerá para ocupar o lugar. Ocorre também quando os estoques das principais espécies encontram-se sob exploração por um número de embarcações que ultrapassa o esforço máximo tecnicamente recomendado para uma pesca sustentável (IBGE, 2004).
SOLUBILIDADE – Faculdade ou tendência de uma substância de misturar-se uniformemente com outras (Schmiegelow, 2004).
SOLUÇÃO – Mistura dispersada uniformemente ao nível molecular ou iônico de uma ou mais substâncias (soluto) em uma ou mais substâncias (solvente) (Schmiegelow, 2004).
SOLUÇÃO TAMPÃO – Solução em que pode ser acrescentada quantidades moderadas de ácido ou base forte, sem que haja grande variação no pH da solução original (Schmiegelow, 2004).
SOPÉ CONTINENTAL – Falda de sedimento lamoso e arenoso que se estende desde o talude continental até a bacia oceânica principal (Press et al., 2006).
SOTAVENTO – Face de qualquer elemento geográfico que se encontra voltada para o lado oposto que sopra o vento.
SUBDUCÇÃO – Região convergente, onde duas placas tectônicas colidem e uma delas penetra por baixo da outra em direção ao manto. São regiões de distúrbios sísmicos (Schmiegelow, 2004).
SUBSIDÊNCIA – Afundamento de parte da crosta terrestre por movimentos tectônicos verticais ou simplesmente por efeito de compactação dos sedimentos (Schmiegelow, 2004).
SUBSTRATO – Referente à superfície sólida do ambiente (Schmiegelow, 2004).
SUCESSÃO ESTRATIGRÁFICA – Conjunto vertical de estratos que fornecem o registro cronológico da história geológica de uma região (Press et al., 2006).
SUPERSATURAÇÃO – Estado de uma solução que contém, sob condições especiais, mais matéria dissolvida que a máxima quantidade a uma dada temperatura (Schmiegelow, 2004).
SURFE – Atividade das ondas na área situada entre a linha de praia (shoreline) e o limite externo da zona de arrebentação, em um zonas conhecidas como zona de surfe (Marins et al., 2010).
SWELL – Onda simétrica e longa que possui um período de ordem de 10 segundos, produzida por ventos e tempestades a alguma distância do ponto de observação (Schmiegelow, 2004).
TALUDE CONTINENTAL – Região localizada após a plataforma continental em direção ao mar aberto. Caracteriza-se por possuir uma grande inclinação (1:40 ou para cada 40 metros horizontais a profundidade aumenta em 1 metro), sendo que aí encontra-se o verdadeiro limite entre o continente e o oceano (Schmiegelow, 2004).
TÁXON – Unidade nomenclatural de um sistema de classificação, aplicando-se a qualquer categoria deste sistema. (Schmiegelow, 2004).
TECTÔNICA DE PLACAS – Teoria que propõe que a litosfera é fragmentada em cerca de uma dúzia de grandes placas que se movem na superfície terrestre. A teoria procura explicar a sismicidade, o vulcanismo, a construção de montanhas e as evidências de paleomagnetismo pelos movimentos de placas (Press et al., 2006).
TEMPO DE RESIDÊNCIA – Tempo médio que um átomo de determinado elemento específico permanece em um reservatório antes de deixá-lo (Press et al., 2006).
TEMPO GEOLÓGICO – Linha temporal baseada em uma sucessão estratigráfica que fornece registro geológico da história de determinada região. O intervalo de tempo desde que a Terra se formou (Press et al., 2006).
TERMOCLINA – Gradiente vertical de temperatura em uma camada de água, que é apreciavelmente maior que os gradientes acima ou abaixo dele. A termoclina principal encontra-se abaixo da camada de mistura, onde a temperatura não varia ao longo do ano. A termoclina sazonal encontra-se na camada de mistura, onde os valores de temperatura variam muito ao longo do ano (Schmiegelow, 2004).
TERREMOTO – Movimentação violenta do terreno que ocorre quando as rochas que estão sob tensão quebram-se repentinamente ao longo de uma falha nova ou preexistente (Press et al., 2006).
TITULAÇÂO – Método para determinar volumetricamente à concentração de uma determinada substância em solução, onde se acrescenta uma solução normal de volume e concentração conhecidos, até que a reação esteja completa. Isto é indicado geralmente por meio de uma alteração de cor devido à inclusão de um indicador (Schmiegelow, 2004).
TOPOGRAFIA – Configuração geral da superfície dos continentes ou do fundo marinho. É a soma total dos resultados da erosão e deposição nas feições fisiográficas de uma região (Press et al., 2006).
TRANSGRESSÃO MARINHA – Invasão de uma área costeira ou continental pelo mar, resultante da elevação do nível do mar ou abaixamento da terra (WICANDER & MONROE, 2009).
TSUNAMI – Termo de origem japonesa para designar onda oceânica de grande período, gerada por distúrbio sísmico no assoalho marinho (Schmiegelow, 2004).
TURBIDEZ – Redução da transparência da água causada pela presença de material em suspensão.
TURBIDITO – Camada gradacional de areia, silte e lama depositada por correntes de turbidez (Press et al., 2006).
UMIDADE RELATIVA – A quantidade de vapor d’água no ar expressa como percentagem da quantidade total de água que o ar poderia manter naquela temperatura, se estivesse saturado (Press et al., 2006).
VÁGIL – Organismos bentônicos que têm a capacidade de se locomoverem (Schmiegelow, 2004).
VALE – Área entre os topos das vertentes em ambos os lados de um canal ou de um rio (Press et al., 2006).
VASA – Sedimentos pelágicos que contém pelo menos 30% de material de origem orgânica (Schmiegelow, 2004).
VULCÃO – Uma colina ou montanha construída pela acumulação de lavas e outros materiais que sofreram erupção (Press et al., 2006).
ZONA ABISSOPELÁGICA – Divisão de região pelágica compreendida entre os 2.000m e 6.000m (IBGE, 2004).
ZONA AFÓTICA – Parte do corpo de água, situado abaixo da zona fótica, na qual a escuridão é permanente (IBGE, 2004).
ZONA BATIAL – Divisão da região bentônica compreendida entre as profundidades de 180m e 2.000m, correspondente à região do fundo oceânico que engloba o talude e o sopé continental (IBGE, 2004).
ZONA COSTEIRA – Área definida pelo Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC); inclui os municípios defrontantes com o mar, assim considerados em listagem desta classe estabelecida pelo IBGE; os municípios não defrontantes com o mar que se localizem nas regiões metropolitanas litorâneas; os municípios contíguos às grandes cidades e às capitais estaduais litorâneas que apresentem processo de conurbação; os municípios próximos ao litoral, até 50 km da linha de costa, que aloquem atividades ou infra-estruturas de grande impacto ambiental sobre a zona costeira, ou ecossistemas costeiros de alta relevância; os municípios estuarinos-lagunares, mesmo que não diretamente defrontantes com o mar, dada a relevância destes ambientes para a dinâmica marítimo-litorânea; e os municípios que, mesmo não defrontantes com o mar, possuam todos os limites estabelecidos com os municípios referidos nas alíneas anteriores (IBGE, 2004).
ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) – Estreita faixa de nuvens onde se encontram os ventos alísios dos dois hemisférios (INMET, s/d).
ZONA DE ESPRAIAMENTO – Faixa em que a água, que é transportada pelas ondas de translação, flui praia acima e volta para o mar por influência da ação da gravidade (IBGE, 2004).
ZONA DE SURFE – Área compreendida entre o limite inferior do refluxo das ondas e a zona de arrebentação (IBGE, 2004).
ZONA EPIPELÁGICA – Divisão da região pelágica compreendida entre 0m e 100m de profundidade, sendo bem iluminada (IBGE, 2004).
ZONA EUFOTICA – Região da coluna d’água que recebe luz suficiente para que haja a fotossíntese. Seu limite inferior é igual a 1% da luz que chega da superfície (Schmiegelow, 2004).
ZONA HADAL – Região bentônica situada entre as profundidades de 6 000m e 11 000m (IBGE, 2004).
ZOOPLÂNCTON – Formas animais encontradas no plâncton. Incluem vários crustáceos, moluscos, medusas e protozoários, além de ovos de larvas de animais bentônicos e nectônicos. São os principais consumidores do fitoplâncton (Schmiegelow, 2004).
ZOOXANTELA – Dinoflagelado que habita o interior dos pólipos de corais, fornecendo matéria orgânica e oxigênio. Por seu lado, os pólipos fornecem, além de um ambiente protegido, gás carbônico e nutrientes (Schmiegelow, 2004). {/tabs}
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